Coordenador do curso reafirma a importância de iniciativas regionalistas para a comunidade ORL
Durante os dias 3 e 4 de dezembro, a cidade de Curitiba tornou-se a capital da Rinologia no País. Isto porque a cidade paranaense recebeu nesta data mais uma edição do ciclo de cursos itinerantes 2010, o penúltimo programado para o ano.
Com 67 inscritos, o curso de Curitiba reafirmou o sucesso do módulo itinerante instituído pela Academia, que a cada edição atrai mais médicos em todas as regiões do Brasil. Coordenado pelo Dr. Rogério Pasinato e pelo Dr. Denilson Szkudlarek, foram discutidos amplamente as doenças e técnicas cirúrgicas do nariz.
Entre os principais assuntos estavam rinossinusites na infância, polipose nasal, técnicas para redução dos cornetos, rinoplastia e angiofribroma de nasofaringe. Segundo o Dr. Pasinato, um dos pontos altos do curso foi a “Avaliação e Técnica Cirúrgica de Tumores Nasossinusiais”, ministrada pelo presidente da Academia, Dr. Nilvano Andrade. “A plateia participou e discutiu efusivamente o assunto, a sala era para ter sido encerrada às 17h30, no entanto permanecemos lá cerca de uma hora a mais para suprir as necessidades do público, que ficou muito interessado no assunto”, conta Dr. Pasinato.
Repetindo o sucesso de outras edições, o Curso de Curitiba em parceria com o IPO NET TV transmitiu ao vivo as cirurgias e o debate de casos apresentados. “O IPO NET garantiu a qualidade na transmissão para os otorrinos do Brasil e do exterior, que puderam discutir e dar sugestões sobre os dois procedimentos apresentados”, conta o médico.
Com o objetivo de atender as carências regionais ao mesmo tempo em que amplia o acesso livre e gratuito ao jovem especialista, Dr. Pasinato acredita que a grande vantagem do curso está em seu caráter regionalista, que permite aplacar o cotidiano e os problemas locais de cada cidade. “Além de deixar os médicos bem à vontade, esse módulo permite que médicos iniciantes tenham a oportunidade de mostrar sua didática e técnica em aula, o que não lhes é permitido em congressos, por exemplo.”, explica Dr. Pasinato.